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Faturação da Century 21 Portugal superou os 41 M€ em 2018

4 de abril de 2019

Em 2018, a facturação da rede imobiliária superou os 41 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 17% face aos 35 milhões de euros registados no ano anterior. 

Na apresentação do seu balanço anual, a Century 21 Portugal revela que nos doze meses de 2018 foram realizadas 12 539 transacções de venda de imóveis na rede nacional Century 21, o que traduz um aumento de 14%, em relação às 10 988 efectuadas em 2017.

O volume de negócios mediado, exclusivamente, na Century 21 Portugal aumentou cerca de 26 % para os 896,6 milhões de euros, face aos 712 milhões de euros registados em 2017. Já o indicador correspondente ao volume de negócios total em que a rede esteve envolvida- considerando a partilha de transacções com outros operadores- atingiu os 1 701 526 166 €, nos 12 meses do ano, um dado que reflecte a tendência crescente de cooperação e profissionalização do sector, onde um agente imobiliário representa o proprietário e outro, de outra empresa, representa o comprador.

O valor médio de venda dos imóveis, a nível nacional, superou os 140,5 mil euros, o que revela um acréscimo de cerca de 9% face ao valor médio de 129 mil euros registado em 2017. Esta subida do valor médio das transacções reflecte, por um lado, o aumento dos preços dos imóveis e, por outro lado, o tipo de habitações em oferta, no mercado. Na rede Century 21 Portugal, o segmento nacional registou um peso de 82% no número de transacções e as zonas com maior dinâmica transaccional, em 2018, foram os mercados periféricos das principais cidades do País.

Transacções internacionais subiu 6%

No período analisado, foram realizadas 2218 transacções internacionais de venda, numa subida de 6% face às 2087 registadas no ano anterior. O segmento internacional representou cerca de 18% do total das transacções da rede Century 21 Portugal, assinalando uma quebra residual face aos 19% verificados em 2017. O mercado internacional apresenta uma procura estável, contudo, a perder peso face ao crescimento da procura doméstica. Com o expectável agravamento do declínio do poder de compra dos portugueses, é possível que se verifique uma alteração desta tendência, em 2019.

No ano passado, o segmento internacional - dominado pela França, Brasil, Reino Unido e Bélgica - caracterizou-se pela procura por imóveis, maioritariamente de tipologias T2, nas regiões de praia e centros históricos de Lisboa, Porto e diversas cidades do país, com preços até os 300 mil euros. Nos centros de Lisboa, Porto e na Linha de Cascais, este valor sobe até aos 500 mil euros. Em consequência do aumento de preços nestas zonas, verificou-se uma procura crescente e um maior número de transacções de imóveis noutros mercados, num raio de 150 a 200 km dos aeroportos nacionais.

Arrendamento em queda

O número de operações de arrendamento registou uma forte quebra de 62%, fixando-se nas 1079 transacções, em comparação com as 2870 realizadas em 2017, acentuando a tendência decrescente do arrendamento que se tem vindo a verificar nos anos anteriores. Estes indicadores traduzem a evidente falta de oferta de imóveis, para arrendamento, ajustada ao poder de compra dos portugueses.

Na rede Century 21 Portugal, o valor médio de arrendamento, a nível nacional, fixou-se nos 812 euros, o que traduz uma forte subida de 35,7 % face à média nacional de 598 euros verificada em 2017. Este indicador revela que foram os consumidores do segmento médio, e médio alto, que conseguiram aceder às soluções de arrendamento que estão em oferta, no mercado.

O ano de 2018 também foi marcado por uma significativa evolução, da ordem dos 18%, na expansão da rede Century 21 Portugal. Iniciaram actividade 18 novas lojas, foram integrados 373 novos elementos, e a marca conta agora com 120 unidades em operação, a nível nacional, suportadas por uma equipa de mais de 2480 colaboradores.

2019 ainda de oportunidades

Em 2019, é expectável um abrandamento do crescimento do número de transacções residenciais, sobretudo, em consequência da diminuição do poder de compra dos portugueses para aquisição de habitação própria, ou acesso ao arrendamento. Por outro lado, na tão esperada e necessária obra nova, a escassez de mão-de-obra e o aumento dos custos de construção irão também condicionar e protelar a oferta de soluções de habitação adequadas às reais capacidades financeiras das famílias portuguesas.

Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portrugal,  considera ainda que: " 2018 foi um ano marcado por alguns excessos, sobretudo de optimismo, por parte de todos os operadores do sector. Verifica-se uma forte procura, quer nacional, quer internacional, em todo o território e os indicadores sustentam que irá continuar elevada ao longo de 2019. Porém, o decréscimo do poder de compra dos portugueses será um dos factores de condicionamento à evolução do mercado. Este é o momento em que todos os operadores devem assumir um compromisso com o desenvolvimento sustentável do sector imobiliário e incutir orientações comuns ao mercado, para evitar os excessos do passado".

Contudo, a Century 21 Portugal acredita que 2019 traz diversas oportunidades, quer para o mercado residencial, quer para o de escritórios. Há segmentos de mercado com forte potencial de desenvolvimento, sobretudo pela criação de soluções que deem resposta a novas tendências habitacionais- como residências para estudantes e habitações que acompanhem as necessidades da população sénior- e para a construção de obra nova.