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Torre Zen e o edifício ExpoFinanças no Parque das Nações vendidos

25 de julho de 2018

Depois de anunciado que a Torre Zen no Parque das Nações foi vendida à maior socimi espanhola, a Merlin Properties, também o edifício ExpoFinanças foi comprado um investidor institucional internacional representado em Portugal pela FS Capital.

As duas operações foram realizadas pela consultora JLL, representando o vendedor. De referir que a operação de venda do ExpoFinanças teve como protagonistas duas entidades nacionais: o anterior proprietário era o fundo de investimento imobiliário fechado Imosocial, gerido pela Selecta SGFII, que o alienou a um investidor institucional internacional representado em Portugal pela FS Capital, num processo conduzido pela JLL. O seu inquilino também é português: a Autoridade Tributária, cujas instalações se estendem ao longo de cinco pisos e dos 11.453 m² de área construída deste edifício, que conta ainda com 289 lugares de estacionamento em dois pisos subterrâneo.

Já na Torre Zen, a operação foi protagonizada por investidores internacionais, através do seu localpartner Internos, contou com o apoio da JLL em todo o processo que culminou na venda do activo à Merlin Properties. Localizado no eixo mais central do Parque das Nações, a avenida D. João II, este edifício totaliza 10.515 m² de Área Bruta Locável distribuídos por 14 pisos acima do solo, além de cinco pisos subterrâneos com 331 lugares de estacionamento, tendo como inquilinos a Danone, a Padaria Portuguesa, a Upstar Comunicações ou a Avigilon.

Para Fernando Ferreira, director de Capital Markets da JLL, "estas transacções comprovam o apetite de investidores nacionais e internacionais por activos de escritórios na zona do Parque das Nações. Apesar do movimento de compressão de yields, a dinâmica do mercado ocupacional e a expectável subida das rendas, fruto da desocupação abaixo dos 3% na zona, suportam os planos de negócios dos investidores, que aqui conseguem encontrar oportunidades com retornos bastante atractivos comparativamente a outros mercados europeus”. Confirmando as boas expetativas traçadas no início de 2018, o responsável está confiante que “esta dinâmica irá manter-se ao longo do ano, com outros activos a virem para o mercado no segundo semestre”.