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Ciganos e afrodescendentes vivem em habitações inadequadas

22 de fevereiro de 2018

Ciganos e afrodescendentes vivem em habitações inadequadas

 

Ciganos e afrodescendentes continuam a viver em habitações inadequadas em Portugal, alerta a Amnistia Internacional no relatório que publica hoje, e que também elogia algumas políticas contra a discriminação.

A organização recorda os avisos feitos num relatório publicado em Fevereiro pela Relatora Especial da ONU para o direito à habitação condigna, Leilani Fahra, que exortou as autoridades portuguesas a priorizar a construção de casas para substituir bairros de lata e a garantir que despejos e demolições não resultam em sem-abrigo.

Por sua vez, o comissário europeu para os Direitos Humanos, Nils Muiznieks apelou em Março à criação de novos programas de habitação social, preocupado com as condições dos agrupamentos de ciganos e outros grupos vulneráveis.

Um exemplo mencionado é o do Bairro 6 de Maio, no concelho da Amadora, onde muitos moradores de ascendência africana e cigana confessaram ter receio de serem despejados à força e de verem as suas casas demolidas.

O relatório da Amnistia Internacional 2017/18 abrange 159 países e oferece uma análise abrangente sobre o estado dos Direitos Humanos à escala mundial, coincidindo com o ano em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos celebra o 70º. aniversário.