Centro de Congressos de Gaia estará pronto em 2021
A construção do Centro de Congressos de Vila Nova de Gaia, um investimento de 10 milhões de euros privados, avança até ao fim de 2019 e deve ficar pronto em 2021, revelou hoje o presidente da autarquia.
Ao fim de 25 anos, o equipamento a edificar na zona de General Torres, “a dois minutos a pé do metro”, que inclui um hotel e tem espaço para 2.500 congressistas, “reverte” para a autarquia, podendo esta “optar por geri-lo” ou por nova concessão, explicou Eduardo Vítor Rodrigues após a assinatura do protocolo com o consórcio Skyline, constituído pela Fortera Properties, a Issta Portugal e a Attic.
Considerando o centro de congressos como “um verdadeiro motor” do concelho, a autarquia isenta o consórcio de taxas e impostos municipais “num total de 3,5 milhões de euros”, revelou o autarca.
Eduardo Vítor acrescentou que “todo o complexo”, que numa segunda fase levará à construção de habitação, escritórios e comércio, representa um investimento privado de 70 milhões de euros.
“A obra avança rapidamente porque é feita por privados, não está sujeita a concurso público ou a visto do Tribunal de Contas. O projecto tem de ser sustentável e, por isso, a gestão tem de ser hiperprofissional, para não deixar um elefante branco à autarquia”, esclareceu, justificando a opção pela parceria com privados.
O autarca observou que “o município podia construir o equipamento e geri-lo”, mas “cada um deve fazer aquilo que sabe” e a Câmara “não tem vocação hoteleira nem de gestão de um centro de congressos”.
De acordo com o presidente de Vila Nova de Gaia, a isenção de taxas e tarifas é um instrumento fiscal para “captar investimento em parcerias” e uma “estratégia de enriquecimento da cidade”.
O centro de congressos será edificado na Rua General Torres, abaixo do edifício da Assembleia Municipal e nas traseiras da Praça (parque público junto ao edifício da Câmara), paralelamente à Avenida da República.
O autarca destacou ainda a sua proximidade com “o centro histórico, onde estão as caves do vinho do Porto”.
De acordo com responsáveis da Fortera Properties, a empresa vai lançar um “concurso de ideias para cinco arquitectos” e, dentro de 30 dias, deve ser “eleito o melhor projecto”, para ficar concluído “dentro de dois anos”.
Lusa/DI