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Centro Interpretativo da História do Bacalhau reabilitado

10 de novembro de 2020

A Associação de Turismo de Lisboa (ATL) decidiu reabilitar o Centro Interpretativo da História do Bacalhau, em Lisboa. A obra foi adjudicada à Detailsmind, empresa portuguesa que se dedica à construção e reabilitação de edifícios residenciais, industriais, escritórios e comerciais. Pesou na decisão da ATL “a vasta experiência da Detailsmind na área” e a confiança de uma equipa especializada que acompanhou toda a preparação e desenvolvimento do projecto.

A obra, de grande dimensão e sentido histórico, encontra-se integrada no projecto do Novo Cais de Lisboa, localizado no Torreão Nascente do Terreiro do Paço, e divide-se em duas áreas principais. No piso 0 as salas são dedicadas ao tema do Mar, à sua história e relevância nacional. Já no piso 1 do edifício encontram-se as divisões referentes à Mesa portuguesa, ao longo das quais se conta a história da pesca do bacalhau pelos marinheiros portugueses nos mares do Atlântico Norte, no decorrer dos séculos até aos dias de hoje.

 

Um percurso pela história do bacalhau

"Este projecto singular e ambicioso, permitiu a criação de um espaço inovador e interactivo, que combina a tecnologia com a cultura portuguesa e as nossas tradições, aproveitando a vista magnífica para o rio Tejo. O Centro Interpretativo da História do Bacalhau, é assim, um espaço para (re)lembrar as gerações de marinheiros e pescadores, e explicar a nossa história como povo. Neste sentido, a Detailsmind não poderia estar mais orgulhosa em ter feito parte desta obra tão importante para as nossas heranças nacionais afirma David Marques, CEO e sócio fundador da empresa.

No Centro Interpretativo é possível realizar-se um percurso pela história do bacalhau, ao longo de várias salas, com instalações muito diversas entre si, mas que mantêm uma linha coerente e harmoniosa. Ao longo das divisões do edifício, distribuídas pelos dois pisos, é possível conhecer-se a história da grande pesca, a saudosa viagem dos marinheiros e seu regresso, a explicação da frota bacalhoeira portuguesa e o quotidiano na campanha de pesca que podia demorar até seis meses.

 

Provar «o fiel amigo»

Existe ainda uma sala dedicada à degustação deste peixe, onde é possível encontrar uma enorme diversidade de receitas e ainda, uma sala que oferece uma experiência imersiva, onde os visitantes podem sentir-se como um pescador sozinho no seu pequeno bote.

Por fim, as últimas salas do Centro Interpretativo da História do Bacalhau são dedicadas ao futuro desta pesca, com vista às alterações climáticas e escassez de recursos marítimos. Todo o espaço foi pensado em volta de uma grande componente de domótica e computorização para os conteúdos apresentados, idealizados e executados ao pormenor.

A obra levou três meses até estar concluída