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Cais do Tejo de Lisboa – aproximar (mais) as duas margens do rio

8 de janeiro de 2020

O protocolo para o estudo e desenvolvimento da Rede Cais do Tejo foi hoje celebrado entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Associação do Turismo de Lisboa (ATL). Esta tem até ao final o primeiro trimestre para apresentar à CML uma proposta para a concretização do projecto Rede Cais do Tejo, que inclui um plano de negócios e uma proposta de financiamento e calendarização.

A concretização do programa, a cargo da ATL, prevê a instalação e reabilitação de treze cais de acostagem, e tem como ponto central a Estação Fluvial Sul e Sueste. Além do cais no Terreiro do Paço, haverá quatro cais principais: Belém, Parque das Nações, Montijo e Cacilhas (Almada).

O Cais da Matinha, com um projecto especial, é um dos cais complementares, a que se juntam o Cais do Gás e Alcântara, em Lisboa, e Ginjal, Trafaria, Porto Brandão, Seixal e Barreiro, na margem sul.

 

Táxis-barco e embarcações de recreio

A estratégia municipal, de aproximação da cidade ao Rio Tejo, pretende, ainda, ser um complemento da rede actual do transporte público, abrindo caminho a novas soluções como o táxi-barco.

O documento prevê a instalação, reabilitação, adaptação e utilização progressiva dos 13 pontos e cais de acostagem para incentivar “a utilização do rio como meio de transporte público ou privado, turístico e de lazer, colectivo ou individual”.

Os pontos e cais deverão ter capacidade para “a acostagem de diferentes tipos de embarcação e modelos de negócio de todos os operadores interessados, desde táxis-barco, barcos tradicionais, passeios a outras soluções inovadoras”, esclareceu a Câmara de Lisboa.

A proposta desta iniciativa partiu da vereadora social-democrata Teresa Leal Coelho. Além da CML e da ATL, são parceiras neste projecto a Administração Porto de Lisboa e a Transtejo.