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Alta de Lisboa tem mais de quatro mil apartamentos construídos

16 de abril de 2018

Trinta e quatro anos depois de ser anunciado um dos maiores projectos urbanísticos para a capital portuguesa, levado a cabo pelo empresário chinês Stanley Ho, a Alta de Lisboa tem já 12 empreendimentos construídos.

A Alta de Lisboa é um dos maiores projetos da capital portuguesa, iniciado em 1984 e que veio marcar um novo conceito urbanístico na cidade. Iniciado pelo empresário chinês Stanley Ho, atualmente dirigido pela sua filha Pansy Catilina Chiu King Ho, a Alta de Lisboa apesar de ainda longe da conclusão do projeto, onde espera atingir os 60 mil habitantes, tem no entanto já 12 condomínios concluídos.

Miguel Lobo, diretor Comercial & Marketing da SGAL - Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, revela que foram desenvolvidos, ao longo de todos estes anos de intervenção urbana, mais de 4000 apartamentos estão construídos, nomeadamente através dos condomínios: Parque Europa, Parque Lisboa, Parque das Conchas, Páteo São João de Brito, Parque São João de Brito, Colina São João de Brito, o Condomínio da Torre, os Jardins de São Bartolomeu, o Condomínio do Parque, a Colina de São Gonçalo, as Casas do Parque e, finalmente e o mais atual, o Condomínio do Lago.

“De uma forma redonda, sem nos afastarmos muito da realidade, podemos estar a falar de cerca de 860.000m2 de construção acima do solo para que o plano inicial esteja concluído. Destes, aproximadamente 70% serão com foco em habitações residenciais e os restantes para comércio e serviços. A Alta de Lisboa terá, quando concluir o seu projeto, o número incrível de 60.000 habitantes”, adianta.

Contudo, o responsável salienta que têm ainda muito trabalho pela frente. Miguel Lobo lembra que teoricamente, até 2035 o projeto deve estar finalizado, no entanto, como nem o crescimento económico, nem o demográfico são previsíveis, e o desenvolvimento urbanístico depende muito destes dois fatores, prever e confirmar se esta data será, efetivamente, cumprida, é algo que, devido às condicionantes referidas, é difícil de dizer com rigor.

Sustentabilidade continua presente

Uma das apostas desde o ínico da SGAL tem sido o cuidado com os espaços verdes e a sustentabilidade, Miguel Lobo adianta que essa preocupação continua para o futuro. “Continuaremos, sempre, a estudar as melhores formas de soluções de integração tecnológica ou métodos que permitam ganhos efetivos sobre a eficiência energética e a sustentabilidade”, admite. Para além de todas as opções que resultam na poupança de energia, a SGAL vai dar dar continuidade ao trabalho com algo mais abrangente - a eficiência dos materiais. “Isto traz soluções para uma maior poupança futura dos consumos de cada apartamento, ou mesmo na adoptação de melhores práticas para as zonas comuns dos edifícios. No fundo, queremos criar um novo destino para quem procura viver em Lisboa”, acrescenta Miguel Lobo.

Depois de entrar numa nova fase, em que a SGAL deixou de ser promotora e construtora dos empreendimentos e passou a captar investidores para construírem os seus projectos na Alta de Lisboa. “Tem sido um trabalho enriquecedor que vai de encontro ao nosso foco atual, direcionado para a venda de terrenos a outros promotores. Como parceiros, estamos com eles na sua execução, tanto na parte institucional como urbanizador ou, num sentido mais amplo, podendo prestar-lhes serviços de gestão de projeto, venda e pós-venda, com base no nosso know-how adquirido ao longo de mais de três décadas”, explica. O responsável acrescenta que, “basicamente, entregamos projetos chave-na-mão para investidores, ou podemos ser parceiros em projetos que considerarmos estratégicos ou, simplesmente, promovermos a venda do terreno para o desenvolvimento de projetos por parte de promotores que procurem a Alta de Lisboa para investir”.

O diretor da SGAL afirma também que este crescimento do mercado imobiliário tem contribuído para um novo dinamismo na Alta de Lisboa e que muitos dos imóveis que venderam para rendimento, passaram a fazer parte de um novo serviço: a gestão de imóveis.

“Estamos a trabalhar para que em 2035 a Alta de Lisboa seja mais que uma referência. Seja uma escolha de primeira linha para quem escolhe Lisboa para viver”, conclui.

*Texto publicado no Jornal Económico no âmbito da parceria com o Diário Imobiliário (escrito segundo o novo acordo ortográfico)