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Adiamento da reabertura dos Centros Comerciais pode resultar em falências - Alerta APCC

5 de junho de 2020

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais - APCC alerta que que o prolongamento das limitações ao funcionamento dos Centros da Área Metropolitana de Lisboa vai provocar falências e desemprego.

O Governo decidiu, esta quinta-feira, voltar a adiar a reabertura total dos Centros Comerciais na Área Metropolitana de Lisboa – AML, onde se concentram 35% dos Centros do país, e asseguram 50% do emprego total gerado pelo sector a nível nacional.

"Os Associados da APCC acolheram esta decisão com grande desagrado e preocupação, pois não vislumbram razões objectivas para que se mantenham estas restrições a incidir, exclusivamente, sobre os Centros Comerciais, num momento em que o desconfinamento se verifica na quase generalidade das áreas económicas e culturais na AML. Os Centros Comerciais têm mostrado, como poucos outros espaços, capacidade de garantir a segurança de visitantes, lojistas e colaboradores das lojas, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direcção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global", afirma António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.

O responsável considera ainda que a reabertura dos Centros Comerciais no resto do país, ocorrida no dia 1 de Junho, tem demonstrado que os Centros estão perfeitamente preparados para abrir ao público todas as lojas, funcionando segundo as regras determinadas pelo Governo e pela Direcção-Geral da Saúde.

Em reacção ao Plano de Estabilização Económica e Social (PEES), apresentado esta quinta-feira pelo Governo, a APCC destaca, pela positiva, nomeadamente, o apoio à retoma da actividade empresarial; as Linhas de apoio ao Comércio; a alteração das regras do Pagamento Especial por Conta, isentando as empresas com quebras de facturação  superiores a 40%, que é “de extrema importância para a tesouraria, especialmente nas empresas de comércio e restauração”; as alterações ao regime de Lay-off; a criação do Banco de Fomento; e a extensão do regime de moratórias bancárias até 31 de Março de 2021 para crédito hipotecário.