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APEMIP contra proposta de novo imposto sobre património

15 de setembro de 2016

A maior associação representante da mediação imobiliária criticou hoje a proposta de um novo imposto para o sector, que será progressivo e aplicado em paralelo com o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a proprietários com património avaliado acima dos 500 mil euros.

O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP) considerou o imposto proposto um “ataque em força à classe média, mesmo que pareça um ataque aos proprietários mais ricos”, e a “declaração da morte do mercado arrendamento urbano”.

“Os únicos que não serão afectados são precisamente os ricos, que têm a capacidade de distribuir o respectivo património por titulares, colectivos, diversificados, de modo a que nunca seja atingido, por acumulação, o valor patrimonial tributável que vai ser castigado fiscalmente”, considerou Luís Lima.

Uma vez que quem investe no imobiliário aposta sobretudo em arrendar o património, o responsável previu que com a confirmação do novo imposto desapareçam do mercado as “pequenas casas utilitárias, que constituíam a oferta mais procurada do mercado de arrendamento”.

O dirigente indicou que proprietários com segundas habitações serão penalizados por este novo imposto, que se juntará ao “aumento dos valores do IMI que se verificarão em Abril do próximo ano”, depois da actualização dos coeficientes de localização e nas alterações de zonas para efeitos de avaliação fiscal.