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1.664 milhões foi quanto o Alojamento Local trouxe para Lisboa

20 de setembro de 2017

Em 2016, o impacto económico total do Alojamento Local (AL) na economia na Área Metropolitana de Lisboa está estimado em 1.664,7 milhões de euros, que resulta de um impacto directo de 285,9 milhões (alojamento e outras prestações de serviços), um impacto indirecto de 549,6 milhões (gastos realizados pelos turistas em AL) e um impacto induzido de 829,2 milhões (efeito multiplicador na economia e nos sectores a montante e gastos realizados pelos colaboradores).

Números avançados pelo estudo do impacto económico do Alojamento Local (AL) na Área Metropolitana de Lisboa (AML), realizado pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), realizou com o ISCTE, a Sítios e com o apoio do Turismo de Portugal. Este estudo parte do maior inquérito alguma vez efetuado do AL na AML e que irá estender-se às regiões do Norte, Centro, Alentejo e demais.

O inquérito apurou ainda que considerando o somatório dos seus benefícios directos e indirectos, o peso do AL no Turismo da Área Metropolitana de Lisboa em 2016 foi de 18,3%, representando 1% do PIB gerado nesta região. Refira-se que o ano passado, o AL aumentou 95% no número de unidades abertas, de que resultou um incremento de 75% na capacidade de alojamento face a 2015.

No que diz respeito ao emprego, é de salientar que o AL foi, em 2016, responsável pela criação de 5.706 postos de trabalho directos e 13.439 indirectos, tendo pago 51,4 milhões de euros em salários e outras retribuições. Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, revela que "estes números vêm reforçar a posição mantida pela AHRESP desde sempre, que é a de que o AL, pelo seu efeito multiplicador, é hoje uma atividade essencial ao desenvolvimento das regiões, do Turismo e da economia. Poucas actividades turísticas conheceram, em tão pouco tempo, um crescimento com esta dimensão e com este alto valor social e económico".

Para 2020, o estudo aponta para um cenário com um impacto económico no valor de 3.735,4 milhões de euros. Este número resulta da soma dos benefícios económicos directos de 624,3 milhões, benefícios económicos indirectos de 1.300,5 milhões e benefícios económicos induzidos de 1.810,5 milhões. Neste cenário, o contributo do AL para o PIB deverá atingir os 1.461,1 milhões de euros e esta atividade será ainda responsável pela criação e manutenção de 42.008 empregos, 12.665 de forma direta. 

Este estudo enquadra-se no âmbito do Programa QUALITY – projecto desenvolvido pela AHRESP, que visa a valorização e qualificação do Alojamento Local. O universo corresponde ao total de unidades de AL em funcionamento nos 18 concelhos que compõem a Área Metropolitana de Lisboa: Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.